Fique por dentro > "A Resistência acontece por causa de um partido político que não tem dinheiro para fechar a campanha" -Miguel Ângelo na RFM
FOI ASSIM O PRIMEIRO "RFM SUMEET", NO ARRANQUE DA ELEIÇÃO DA "MAIOR BANDA POP PORTUGUESA DE TODOS OS TEMPOS".
Miguel Ângelo, dos Delfins e Resistência, Tiago Nogueira dos Os Quatro e Meia, Vasco Sacramento, diretor da agência Sons em Trânsito e David Ferreira, ex-editor e radialista, foram os convidados do primeiro “RFM Sumeet” – o debate com que a RFM lançou a eleição da “Maior Banda Pop Portuguesa de Todos os Tempos”.
“Bandas – uma espécie em vias de extinção?“ foi o ponto de partida desta conversa moderada por Daniel Fontoura e Teresa Lage, recheada de histórias hilariantes e de perguntas pertinentes dos seguidores da RFM no Youtube e Facebook.
Nestes tempos em que as bandas parecem estar a ser trocadas por carreiras a solo e em que os programas de talentos substituem os encontros de amigos nos ensaios de garagem, falámos sobre "os prós e contras" de pertencer a uma banda, do que mudou na música nos últimos anos, ficámos a conhecer episódios inéditos vividos pelos 4 convidados, e claro, quais são as suas bandas preferidas.
David Ferreira que, como editor dos Delfins na Emi Valentim de Carvalho, deixou fugir o grupo para outra editora, onde as vendas dos Delfiins chegaram aos milhões de discos, confessou que não ter reconhecido inicialmente o potencial da banda.
"Muitos artistas são solitários e inseguros". "O público é altamente infiel"- Vasco Sacramento
Vasco Sacramento revelou a história dos Deolinda – o grupo de amigos que o fez abraçar a carreira de manager, falou da solidão dos músicos a solo, das suas cortes e da relação dos artistas com o seu público, nem sempre tão agradecido quanto se pensa.
“É horrível andar de carrinha sozinho e estar, num hotel, a jantar sozinho no restaurante. Isso tudo é horrível. Eu vejo a música como uma coisa de partilha.” Miguel Ângelo”
Miguel Ângelo, fundador de bandas como os Delfins e Resistência que acaba de lançar o seu 4º álbum a solo, falou-nos da vida na estrada partilhada com amigos e revelou como a Resistência surgiu graças a um partido político sem orçamento para a campanha.
"A Resistência acontece porque, em 1991, há um partido político que queria fechar a campanha, no Rossio mas já não tinha dinheiro para contratar os Delfins, só para 3 canções e com guitarras acústicas. E então, vou com o Fernando, o Tim e o Pedro Ayres e tocamos, não no palco mas na torre do PA, para 30 mil pessoas, o "Fado" dos Heróis do mar, o "Nasce Selvagem" dos Delfins e o "Não sou o único" dos Xutos." Miguel Angelo
"A minha mesinha de cabeceira era o CD da Resistência.” - Tiago Nogueira (Os Quatro e Meia)
O mais novo dos convidados, Tiago Nogueira dos Quatro e Meia, uma das mais recentes e mais bem-sucedidas bandas da música portuguesa, falou dos grupos que admira desde pequeno e comentou, com ironia, a relação que tem com os seus amigos de Os Quatro e Meia.
"Os meus colegas são insuportáveis, não vejo essa beleza de andar na estrada com eles" - Tiago Nogueira (Os Quatro e Meia)
“Nuns dias amamo-nos, noutros dias queremos esganar-nos” – Tiago Nogueira (Os Quatro e Meia)
Esta conversa foi transmitida, dia 21 de outubro, em direto no Facebook e Youtube da RFM mas, se perdeste a transmissão, podes ver e ouvir tudo clicando aqui em baixo… daqui a uns segundos
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