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As avós podem estar mais ligadas aos netos do que aos próprios filhos, diz estudo

SEGUNDO O DITADO POPULAR, OS PAIS SERVEM PARA EDUCAR E OS AVÓS PARA "ESTRAGAR"


Dizem que não há amor como o de avó. É mais tranquilo, porque há tempo, disponibilidade, estabilidade, muito espaço para o mimo e, ao final do dia, os netos são devolvidos aos pais. E os avós dizem que os netos são a maior alegria da vida. Agora, há um estudo que investigou esta relação tão especial entre avó e netos, com base na função cerebral das avós e a conclusão é o que suspeitávamos. As avós estão mais emocionalmente conectadas aos seus netos do que aos seus próprios filhos.


Para perceber as bases desta forte conexão, James Rilling, antropólogo da Emory University, na Geórgia, examinou ressonâncias magnéticas de 50 avós enquanto olhavam para as fotografias dos netos, dos filhos e de um adulto e criança que não eram da família.

Durante a observação das ressonâncias magnéticas, o que chamou mais a atenção do investigador foi a ativação das áreas do cérebro associadas à empatia emocional. Ou seja, segundo James Rilling, citado pelo The Guardian, os avós, quando interagem com os seus netos, estão orientados para sentirem o que eles sentem.



Já quando olhavam para fotografias dos filhos adultos, o tipo de empatia que sentiam era ao nível cognitivo, ou seja, procuravam entender o que eles estavam a pensar ou a sentir e o porquê, sem gerar tanto envolvimento emocional.


James Rilling relaciona também este fator com a aparência adorável das crianças, que gera por norma respostas protetoras nos adultos. Isto explica os momentos quando os avós mostram mais entusiasmo em verem os seus netos do que os seus filhos.

Segundo o ditado popular, os pais servem para educar e os avós para “estragar”.


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