O maior festival da Nova Zelândia aconteceu com 20 mil pessoas e sem máscara
O FESTIVAL RHYTHM AND VINES ACONTECEU NOS ÚLTIMOS TRÊS DIAS DE 2020
A Nova Zelândia já não regista qualquer caso de transmissão comunitária do coronavírus há meses e conta, atualmente, com menos de 80 casos ativos. Por isso, as pessoas já vivem com alguma normalidade. Como quem diz, vão a festivais de música sem máscaras ou distanciamento social.
Nos últimos três dias de 2020, o Rhythm and Vines, o maior festival da Nova Zelândia, aconteceu e não contou com qualquer medida de prevenção contra a covid-19. Cerca de 20 mil pessoas juntaram-se para se despedirem, ao som de várias bandas, de 2020. Ao ver as fotos nem nos lembramos que há uma pandemia a restringir e a confinar outros países.
A Nova Zelândia tem vindo a ser notícia, por várias vezes, pela forma rápida como agiu perante a pandemia e por ser dos primeiros países a experimentar o sabor da normalidade.
Em junho, voltaram os concertos com um público limitado a 100 pessoas. Em julho, abriram os estádios para receberem espetáculos e com público. Em agosto, houve um aumento do número de infetados e a Nova Zelândia, mais uma vez, não perdeu tempo e confinou novamente o país. Outubro foi o mês do regresso: os concertos os jogos de rugby voltaram com público e sem máscara.
A Nova Zelândia é, assim, a nossa esperança e permite-nos ter um vislumbre da normalidade, ainda que a muitos quilómetros de distância.